Desenhar é, antes de
tudo, na prática, esboçar ou registrar uma ideia apenas com lápis e papel. O
desenho nada mais é do que uma útil e indispensável ferramenta na comunicação entre
pessoas. Inclusive entre aquelas de diferentes lugares, origens e valores. O
desenho estimula o diálogo. É um recurso gráfico sempre presente em jornais, revistas,
cartazes e televisão. Por exemplo, uma simples seta pode indicar uma direção para
várias culturas e a partir daí a afirmação de que o desenho é uma linguagem com
assimilação universal. Tanto é que cientistas enviaram a alguns anos para o
espaço sideral uma mensagem sobre a história da humanidade onde entram
desenhos. Alguns sinais pintados pelos homens das cavernas ainda hoje são
utilizados. E com o acréscimo de outros signos a civilização moderna vai sendo
construída. A perspectiva, por exemplo, só começou a ser aperfeiçoada a uns 500
anos. Ou seja, é um processo civilizatório que começa a assimilar a técnica de
um recurso gráfico para representar o efeito ótico onde os objetos mais
próximos parecem maiores do que os mais distantes. Tudo para transmitir um
senso de distância e solidez à representação gráfica que, no entanto, apenas
sugere no papel um espaço tridimensional. É um truque que pode fazer emergir uma
projeção racional e artificial do próprio desenho. "Por isso as coisas
produzidas pelo homem parecem tão artificiais. Edifícios, carros, geladeiras,
computadores carregam essa ação do desenho desde sua origem, no projeto. Mas
nunca vamos esquecer que só com a simulação gráfica do objeto a ser construído
podemos prever mais facilmente a prova final. O processo de rabiscar uma ideia
original vai permitir a prova inicial de uma hipótese", declarou um
estudante de desenho.
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